Capítulo 1 – Um Pobre Menino Rico
Robert Thom inicia sua autobiografia de forma impactante, apresentando-se como "um milagre vivo". Ele conta que nasceu na África do Sul e desde pequeno enfrentou um ambiente de solidão, abandono e enfermidade.
Seu pai morreu quando ele ainda era bebê e, por dificuldades financeiras, sua mãe teve que entregá-lo a um orfanato metodista. Apesar de estar num lugar onde havia comida, roupa e cama, faltava o essencial: afeto, toque humano e atenção verdadeira.
“Tínhamos tudo o que precisávamos para o corpo, mas nada para a alma.”
Durante seus primeiros anos, Robert sofreu com asma severa e outros problemas respiratórios. Era constantemente levado ao hospital ou deixado sozinho em sua cama enquanto outras crianças brincavam.
Mesmo em uma instituição cristã, o Deus que lhe apresentavam era severo, frio e distante. Ele cresceu ouvindo que Deus era justo e exigente, mas não conseguia entender como esse mesmo Deus permitia tanto sofrimento.
“Diziam que Deus amava as criancinhas... mas por que Ele nunca me visitava?”
O Capítulo 1 revela o contraste entre aparência e essência e prepara o leitor para a profundidade da transformação espiritual que virá a seguir.
Capítulo 2 – Caindo na Boemia (trecho)
Após sair do orfanato, Robert começa a buscar sentido e pertencimento no mundo. Sem estrutura familiar e emocional sólida, ele decide ingressar na marinha mercante ainda jovem, com o sonho de “ver o mundo”.
No início, tudo parece empolgante: viagens, novos portos, novas culturas. Porém, a liberdade sem direção logo o conduz a uma vida desordenada.
“Eu era livre… livre para me perder.”
Durante as escalas nos portos, Robert conhece marinheiros que o introduzem à vida boêmia: bares, bordéis, música alta e bebida à vontade. A princípio, ele resiste, mas o vazio interior fala mais alto e ele começa a beber para anestesiar sua solidão.
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